Confira o Projeto:
FORMULÁRIO
PARA PROJETOS
Educação
Física e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
CEFD/UFSM – Profa. Orientadora: Marli Hatje
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Ação
Pedagógica na Educação Física Escolar
Informações
da Ação
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Instituição/Escola:
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Escola
Básica Dr. Paulo Devanier Lauda
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Acadêmicos:
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Daiane
O. Rocha, Jaqueline B. Regert e Suziane M. da Costa
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Título
da Ação:
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O
Futebol Feminino e as Mídias
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Mídia
utilizada:
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Jornal
online
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ESTRUTURA
DA AÇÃO PEDAGÓGICA
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RESUMO
E PALAVRAS-CHAVE
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O
uso das mídias nas aulas de educação física é considerado
como um desafio para diversos professores da área, deste modo o
objetivo do trabalho é desenvolver um jornal online sobre a Copa
do Mundo de Futebol Feminino de 2015. O projeto se desenvolverá
na Escola Paulo Lauda, com os alunos do 6º ano. Esperamos que os
resultados do trabalho possa mostrar aos professores que é
possível fazermos na educação física um trabalho
interdisciplinar usando as mídias digitais.
PALAVRAS-CHAVE:
Mídias, futebol feminino, jornal, educação física.
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CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
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É
inegável o avanço tecnológico e o uso das mais diferenciadas
plataformas midiáticas no contexto diário para se ter acesso à
informação, comunicar-se, trabalhar ou estudar. Neste sentido,
a utilização de aparatos tecnológicos tornaram-se uma
ferramenta pedagógica inovadora e ainda pouco utilizada no
âmbito escolar, devido ao despreparo dos professores,
infraestrutura da escola ou falta de interesse dos envolvidos.
Porém, tratando-se de uma geração que vive “conectada”, é
fundamental utilizar-se das mídias no processo de
ensino-aprendizagem dos alunos, para estimular a criatividade e
autonomia, tornando-os agentes ativos na busca do conhecimento.
O
tema escolhido remete ao esporte mais popular do Brasil e um dos
mais preferidos nas aulas de Educação Física escolar, porém
em um contexto totalmente diferenciado, já que o futebol
feminino brasileiro está muito aquém do masculino, em termos de
apoio, investimento em categorias de base, patrocinadores,
competições e visibilidade. A escolha pelo tipo de mídia a ser
utilizada pelos alunos na escola, se deu por dois motivos: O
primeiro se dá pelo fato de ser uma das mídias que a escola
disponibiliza, além da rádio escola, e a qual os alunos têm
mais acessibilidade através do blog e do site da escola. O
segundo motivo é pelo fato do jornal ter uma maior credibilidade
e respeito perante a sociedade, em comparação ao meio de
comunicação televisão, ao qual sabemos que dependendo da
emissora pode ter sua transmissão manipulada.
Assim,
busca-se uma reflexão sobre o contexto histórico em que se
desenvolveu o futebol feminino até os dias de hoje, vésperas da
Copa do Mundo de Futebol, que ocorrerá entre os dias 06 de junho
e 05 de julho, no Canadá, a fim de acabar com o preconceito
envolto na prática por meninas e mulheres deste esporte que,
como é sabido, é a paixão nacional.
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OBJETIVO
GERAL
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Desenvolver
um jornal sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2015.
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OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
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Propor reflexão em torno da inserção e/ou exclusão da mulher
no universo do futebol brasileiro;
-
Explorar o contexto em que se realizará a Copa do Mundo de
Futebol Feminino 2015.
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JUSTIFICATIVA
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O
futebol no Brasil é o esporte mais popular e também mais
querido por todos, desde o jovem na escola até o adulto de casa,
porém quando falamos em futebol feminino se cria um receio entre
as pessoas, ou até mesmo um preconceito principalmente por parte
masculina. Este preconceito leva o esporte a não ter audiência,
fazendo assim diminuir seu espaço na mídia e por isso o futebol
feminino não desperta interesse por patrocinadores. Neste ano de
2015 acontecerá a Copa do Mundo de Futebol Feminino no Canadá e
este evento não está sendo divulgado nas principais redes de
televisão do Brasil. Diante de tudo isso nosso trabalho se
justifica pelo motivo de saber o porquê o futebol feminino não
tem espaço, patrocínio e prestígio no Brasil, buscando que os
alunos conheçam, divulguem e passem a admirar o mundo do futebol
feminino.
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MÉTODO
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Para
a execução da ação pedagógica realizada na Escola Estadual
Dr. Paulo Devanier Lauda com os alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental, o método de trabalho será desenvolvido em três
momentos:
1º
Momento: Pesquisa sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino de
2015 (país sede, mascote, seleções participantes, cidades
sedes, cultura do país sede), seleção feminina brasileira
(jogadoras convocadas, preparação para a competição,
expectativa), história das copas anteriores (sedes, campeãs,
maiores artilheiras, melhores colocações da seleção
brasileira). A turma será dividida em grupos para pesquisarem
sobre estes assuntos em links da internet já estabelecidos pelas
acadêmicas, ficando cada grupo responsável por apenas uma
frente de pesquisa.
2º
Momento: Estruturação do jornal pelos alunos, a partir da
seleção das informações coletadas.
3º
Momento: Publicação do jornal no Blog e Site da Escola.
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MARCO
TEÓRICO E CONCEITUAL
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O
Brasil é conhecido mundialmente pela prática do futebol, devido
a suas grandes conquistas e revelação de jogadores
extraordinários, incluindo o jogador considerado por muitos o
Rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento (Pelé). O futebol
faz parte da cultura brasileira e tornou-se parte da identidade
do país.
Futebol
é parte fundamental da cultura do país tomada como
representação da identidade nacional, incorporando na sua
prática os valores da sociedade. O futebol é espetáculo
popular. Constitui, portanto, fenômeno social observável na
vida cotidiana que se articula com símbolos culturais, produção
cultural, economia e política. (VALDUGA, 2013, p.14).
Paralelo
a isso, o futebol feminino ainda está muito aquém do masculino,
por não possuir o mesmo apoio, investimento e valorização.
Historicamente existe uma luta pela aceitação e desenvolvimento
do futebol feminino no Brasil, FRANZINI (2005, p. 317) traz que o
primeiro jogo de futebol feminino noticiado foi disputado em
1913, entre times dos bairros da Cantareira e do Tremembé, de
São Paulo, desde então as mulheres têm travado lutas contra o
preconceito que cerca o âmbito esportivo. Segundo FRANZINI
(2005, p.316),
No
Brasil, a presença feminina dentro das quatro linhas ainda busca
a sua afirmação [...] Se Pensarmos no papel que a bola
desempenha enquanto elemento congregador de nossa identidade
nacional, tal contraste coloca uma pergunta crucial: qual o lugar
da mulher dentro do país
do futebol?
Este
questionamento remete à inserção da mulher em um ambiente
historicamente habitado por homens e que, por se tratar de um
esporte vigoroso e de contato, criou-se uma associação do
futebol com a virilidade e força do homem, estabelecendo a
cultura de que “futebol é coisa pra macho”. Diante disto, a
mulher precisou burlar este tabu e enfrentar o preconceito de uma
sociedade muito machista quando se diz respeito aos papéis
desenvolvidos pela mulher no esporte.
Atualmente
a presença das mulheres nos gramados é mais comum, comparado a
outros tempos, porém está muito longe de ser reconhecido com o
devido valor. A falta de incentivo e apoio dos órgãos que regem
o futebol no Brasil e o preconceito enraizado quanto às questões
de gênero são empecilhos para que se tenha um “país
do futebol” que contemplem todos.
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RESULTADOS
ESPERADOS
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Pelo fato do
futebol feminino ser desvalorizado, pouco reconhecido e não ter
espaço nas mídias acredita-se que esse assunto pode ser de um
conhecimento bastante construtivo para os alunos e será bastante
discutido entre eles. Estes conhecimentos serão mediados de modo
que eles passem a ver o futebol feminino com outros olhos,
diferentes destes machistas de hoje, que posam ao menos respeitar
e aprender a valorizar as mulheres que lutam por um mundo mais
igualitário a muitos anos.
Além do
conhecimento transmitido e mediado para os alunos, esperamos que
este trabalho possa nos trazer experiência acadêmica,
conhecimentos específicos e ampliação da visão sobre o
futebol feminino e também possa mostrar para todos os
professores da área que é possível realizar um trabalho
interdisciplinar e principalmente não apenas atirar a bola para
os alunos, o chamado “largabol”, e sim construir uma aula de
educação física juntamente com eles, fazendo-os serem
construtores do próprio conhecimento, através da utilização
das mídias como recurso.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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FRANZINI, F. Futebol
é “coisa para macho”? Um pequeno esboço para uma história
das mulheres no país do futebol.
São
Paulo, v. 25, nº 50, p. 315-328 – 2005.
VALDUGA,
C. O
universo do futebol feminino na cultura brasileira: considerações
a partir de recortes midiáticos.
Acervo eletrônico Biblioteca Universidade Federal de Santa
Maria,
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